Vol. 68, No. 1 | Spring 2023
 

Announcements


 

NSF Solicitation for IOS Synthesis Center

 

The NSF BIO Division of Integrative Organismal Systems (IOS) is pleased to announce a solicitation for IOS’s first synthesis center, NSF 23-564 Synthesis Center for Understanding Organismal Resilience, with preliminary proposals due on January 12, 2024. NSF Synthesis Centers bring together communities that leverage existing data to catalyze discoveries through synthesis, analysis, and integrative training. IOS seeks to establish a new synthesis center to advance our ability to explain and predict organismal resiliency and plasticity in response to complex and dynamic environmental circumstances encountered over a lifespan through the synthesis of varied data sets and types that bridge multiple scales and levels. In addition to supporting data and knowledge synthesis, the Synthesis Center will train new generations of researchers in solving challenging research problems through data-intensive, open, cross-disciplinary, and collaborative science. The Synthesis Center is also expected to serve as an example in effectively engaging diverse scientists from different types of institutions and across multiple disciplines.

We encourage groups to form early to prepare proposals to this solicitation. Please see the solicitation for additional information, and you may email questions to [email protected]


Our experiences in ABS’ new Latin American Mentoring Program (LAMP)

Nossa experiência no novo Programa de Mentoria para a America Latina (LAMP) da ABS

Marcela Cesar Bolognesi 1, Eliane Gonçalves de Freitas 2, Jeff Podos 3

  1. Centro de Aquicultura da Unesp (CAUNESP, Jaboticabal, SP, Brasil), [email protected]
  2. Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Estadual Paulista – UNESP, São José do Rio Preto, SP, Brasil, and CAUNESP. [email protected]
  3. Department of Biology, University of Massachusetts Amherst, USA, [email protected]

We write to share our experiences as participants in a new ABS Mentoring Program, developed and organized by the ABS Latin American Affairs Committee (LAAC), with key leadership roles from Zuleyma Tang-Martinez, Esteban Fernandez-Juricic, and Lilian Manica. This program -- LAMP, if we may -- was switched on in 2021. The stated goal of LAMP, as initially conceived, is to match, for informal mentoring, Latin American students and post-docs to faculty members residing in Canada or the USA. The ingenious, signature feature of LAMP is that it both requires and respects participation from students’ local advisors. To quote the charge we were given by the LAAC:

“Mentors will always act with the knowledge, approval, and in coordination with, the original Latin American advisors of the student mentees. In all cases, mentors will be expected to consult with the students’ advisors with regards to mentoring activities. Mentors will assist students but will not take on any advisory role or supervisory position with regards to the students’ research project, as this is considered solely the prerogative of the students’ advisors. Mentoring activities explicitly do not include collaborations in actual research.

Matched LAMPer teams are presented a menu of possible mentoring topics and activities as starting points, including tips on how to develop professional networks, information about international opportunities, and guidance on how to prepare manuscripts for submission to English-language journals. After an initial group meeting of the LAMP cohort, mentoring groups are given the green light and mentoring proceeds. Our group met via videoconference about once every other month for a year.

In our experience, LAMP’s mentee-mentor-advisor structure fostered a friendly, low-pressure environment that we found conducive to meaningful mentorship. Below we provide some individual thoughts in our native languages, followed by our own translations to English or Portuguese. Mostly we want to give a shout-out to the LAAC for their creative and meaningful work in developing this new program!


Escrevemos este texto para compartilhar nossas experiências como participantes de um novo Programa de Mentoria da ABS, desenvolvido e organizado pelo ABS Latin American Affairs Committee (LAAC), com a importante liderança de Zuleyma Tang-Martinez, Esteban Fernandez-Juricic e Lilian Manica. Este programa – LAMP (se podemos chamar assim) - foi ativado em 2021. LAMP significa lâmpada e, portanto, algo que ilumina. O objetivo específico do LAMP, como inicialmente concebido, é integrar em uma mentoria informal estudantes de pós-graduação e pós-doutorandos latino-americanos com membros do corpo docente residentes no Canadá ou no EUA. A característica engenhosa e exclusiva do LAMP é que ele exige e respeita a participação dos orientadores locais dos alunos. Para citar a responsabilidade que nos foi atribuída pelo LAAC: “Os mentores sempre agirão com o conhecimento, aprovação e em coordenação com os orientadores originais latino-americanos dos alunos. Em todos os casos, espera-se que os mentores consultem os orientadores dos alunos com relação às atividades de mentoria. Os mentores auxiliarão os alunos, mas não assumirão nenhum papel de orientação ou supervisão em relação ao projeto de pesquisa, pois isso é considerado uma prerrogativa exclusiva dos orientadores. As atividades de mentoria explicitamente não incluem colaborações nas pesquisas.”

As equipes do LAMP recebem um menu de possíveis tópicos e atividades de mentoria como pontos de partida, incluindo dicas sobre como desenvolver redes profissionais, informações sobre oportunidades internacionais e orientação sobre como preparar manuscritos para submissão a periódicos de língua inglesa. Após uma reunião inicial do grupo LAMP, as equipes recebem sinal verde e a mentoria tem início. Nosso grupo se reuniu por videoconferência uma vez a cada dois meses durante um ano.

Em nossa experiência, a estrutura aluno-orientador-mentor do LAMP promoveu um ambiente amigável e de pouco estresse, que consideramos propício para uma mentoria relevante. Abaixo, fornecemos algumas opiniões individuais em nossos idiomas nativos e de acordo com nossa própria tradução. Sobretudo, queremos expressar nosso profundo agradecimento ao LAAC por seu trabalho criativo e significativo no desenvolvimento deste novo programa!


Olá, meu nome é Marcela Cesar Bolognesi, sou brasileira e estudei na Universidade Estadual Paulista (Unesp) no estado de São Paulo. Me formei em biologia e segui para o mestrado e doutorado na área de comportamento animal, orientada pela profa. Dra. Eliane Gonçalves-de-Freitas. No último ano do doutorado apareceu a oportunidade de fazer parte do programa. Confesso que fiquei receosa de fazer mais uma atividade no último ano, no meio de experimentos, pandemia, escrita da tese e planos para qualificação e defesa. Mas a profa. Eliane me incentivou a participar e hoje posso dizer que eu me arrependeria se não tivesse feito parte do programa. Eu e Eliane tivemos o professor Jeff Podos como tutor e que sorte a nossa! Desde o início nos programamos para ter reuniões online e nelas discutimos diversos assuntos. Nós conversamos sobre minha tese, sobre a minha redação, discutimos estatística, revisamos a língua inglesa (decidimos escrever toda a tese em inglês!), e o que eu poderia melhorar no desenvolvimento da tese. Também conheci remotamente o laboratório do professor Jeff e pude apresentar a minha tese a seus alunos. O professor Jeff esteve presente na minha qualificação e na defesa (que ocorreram online), sempre me apoiando. Discutimos sobre ciência, sobre as diferenças dos sistemas de ensino e formação no Brasil e nos EUA, sobre perspectivas futuras para uma doutoranda em formação, sobre mercado de trabalho e tantos outros assuntos. As reuniões eram sempre muito boas, a conversa muito proveitosa, nós nem percebíamos o tempo passando!

Além disso tudo, eu ainda pude participar do Congresso da ABS! No congresso da ABS 2021 participei dos 2 encontros para os estudantes latino-americanos e ambos foram ótimos! Uma conversa muito produtiva e gostosa! Também apresentei meu trabalho e achei muito bom poder estar ao vivo, responder as perguntas e assistir as apresentações dos meus colegas.

Acredito que é muito importante uma associação como a ABS realizar esse tipo de apoio para estudantes latino-americanos. Essa ação estimula nossos estudos, é muito bom poder participar de um dos maiores congressos sobre comportamento animal do mundo (em uma situação normal eu não teria essa oportunidade), poder conhecer de fato a ABS, as pessoas envolvidas na Sociedade e na organização do programa. Todas as pessoas se mostraram muito solicitas e preocupadas com os alunos do programa, enviando informações e tirando nossas dúvidas por e-mail.

Gostaria de agradecer a oportunidade de participar do programa, que foi tão enriquecedor para a minha formação. Obrigada ao professor Jeff, que se tornou essencial nesse ano final de doutorado, a Zuleyma e Esteban que sempre nos receberam tão bem nos encontros sobre o Programa, e toda equipe que fez o programa possível. Vocês foram muito acessíveis e super-friendly, me fizeram sentir à vontade em um lugar e um idioma diferente! Muito obrigada e vida longa ao programa!


Hello, my name is Marcela Cesar Bolognesi. I am Brazilian, and did my bachelor’s work in biology at the Universidade Estadual Paulista (Unesp) in the state of São Paulo. I went on to a master's and then a doctoratal program at Unesp, in the area of animal behavior, supervised by prof. Dr. Eliane Gonçalves-de-Freitas. In the last year of my doctoral work, I was given the opportunity to participate in the LAMP program. I must confess that I was worried about taking on one more activity at that time, amid experiments, the pandemic, writing my thesis, and planning for my thesis qualification and defense. But prof. Eliane encouraged me to participate, and in retrospect I can say that I would regret it if I had not joined on. Eliane and I were paired with Professor Jeff Podos as our mentor, which worked out well for us. From the start we planned out online meetings to discuss a range of subjects. We talked about my thesis, about my writing, discussed statistics, delved into English language topics (Eliane and I decided that I would write the whole thesis in English!), and thought together about what I could do to make my thesis as strong as possible. I also got to know Professor Jeff's laboratory remotely, and was able to present my thesis work to his students. Jeff was present at my qualification and defense (which took place online), always supporting me. We discussed science, the differences between the education and training systems in Brazil and the USA, future prospects for a doctoral student in training, the job Market, and many other subjects. The meetings were always very good, and the conversations very fruitful – often the time just flew by!

On top of all this, I was able to participate in an ABS Congress! At ABS 2021, which was remote, I participated in 2 meetings specifically for Latin American students, and both were great! The conversations were very productive and enjoyable. I also presented my work. I thought it was great to be able to participate in real time, to answer questions and watch my colleagues' presentations.

I believe that it is important for an association like ABS to provide this type of programmatic support for Latin American students. These programs stimulate our work. It is great to be able to participate in one of the world’s biggest congresses on animal behavior, and in a normal situation I would not have this opportunity. It is also valuable to be able to get to know ABS and the people involved in its various programs. Everyone I interacted with was very helpful and concerned about us students, offering information and answering whatever questions we had.

In closing, I would like to say thanks for the opportunity to participate in the LAMP program, which was so enriching for my education. Thank you to Professor Jeff, whose participation proved essential in the final year of my doctorate; to Zuleyma and Esteban who always welcomed us so enthusiastically in meetings about the Program; and to the entire team that made the program possible. You were very accessible and super-friendly, and you made me feel at ease in a different place and language! Thank you very much, and here’s to a long life for the program!


Eu sou a Eliane Gonçalves de Freitas, Professora Associada em Comportamento Animal da Universidade Estadual Paulista (UNESP), no Brasil. Sou Bióloga e pesquiso os fatores associados à complexidade social e bem-estar em peixes. Orientei a Marcela Bolognesi no doutorado e, entre março de 2021 e maio de 2022, participamos do programa de Mentoria da ABS. O texto escrito pela Marcela resume tudo o que penso sobre o programa. Foi uma experiência inédita e excelente, com muita aprendizagem e trocas de experiências. O Jeff foi “O MENTOR”, oferecendo uma visão crítica, mas ao mesmo tempo positiva e estimulante sobre a pesquisa desenvolvida no doutorado da Marcela. “Dados são dados”, é a frase que não esquecerei.

Além da pesquisa específica, discutimos o sistema de pós-graduação, comparando os programas brasileiros e norte-americanos. Isso me trouxe novas concepções sobre a formação de cientistas, as quais tenho procurado aplicar na formação de meus estudantes. A participação no programa também facilitou o contato com outros pesquisadores e pesquisadoras americanos e latino-americanos durante o Congresso da ABS na Costa Rica. No geral, é bom reduzir a timidez e ter a certeza de que fazemos boa pesquisa no Brasil.

Para além das questões profissionais, o acolhimento foi importante para superar as dificuldades da pandemia. Assim, agradeço a oportunidade de participar do Programa e às pessoas que tornaram essa experiência possível: Zuleyma Tang-Martinez (pela excelente coordenação do programa), Esteban Fernandez-Juricic (Presidente da ABS em 2021), Lílian Manica pelo convite e, claro, Jeff Podos, pela gentileza com a qual sempre nos recebeu e por compartilhar sua empolgação com a formação de jovens cientistas. Por fim, quero parabenizar a Animal Behavior Society pela atuação cada vez mais inclusiva.

Thank you all!


My name is Eliane Gonçalves de Freitas, Associate Professor in Animal Behavior at São Paulo State University (UNESP), Brazil. I am a biologist researching factors associated with social complexity and well-being in fish. I guided Marcela Bolognesi in her PhD. Between March 2021 and May 2022, we participated in the ABS Mentorship program. The text written by Marcela nicely summarizes my thoughts about the LAMP program. It was an unprecedented and excellent experience, with a lot of learning and exchanges of experience. Jeff as a mentor offered a critical but at the same time positive and stimulating perspective on Marcela's doctoral research. “The data are the data” is a phrase I will not soon forget.

In addition to specific research, we discuss our postgraduate systems, comparing Brazilian and North American programs. From this I developed new concepts and perspectives regarding science education, which I am now applying in the training of my students. Participation in the LAMP program also facilitated contact with other American and Latin American researchers during the ABS Congress in Costa Rica. Overall, programs like this help us come out of our shells, and as such helps us to be sure that we do our own good research in Brazil. In addition to professional benefits, the reception we received as LAMP participants helped us overcome difficulties linked to the pandemic. Therefore, I want to take this opportunity to thank the people who made this experience possible: Zuleyma Tang-Martinez (for the excellent coordination of the program), Esteban Fernandez-Juricic (ABS President in 2021), Lílian Manica for the invitation, and Jeff Podos for the kindness with which you always received us and for sharing your excitement about training young scientists. Finally, I want to congratulate the Animal Behavior Society for its increasingly inclusive actions.



Thank you all!


My name is Jeff Podos, I am a Professor of Biology at the University of Massachusetts Amherst, USA. As part of my research I have conducted projects in Brazil and Ecuador, mainly on vocal communication, sexual selection, and evolution in birds. It was an honor to participate in the first LAMP cohort, and to work with Marcela and Eliane.

Marcela’s dissertation research focused on the impacts of tactile stimulation on cognition and well-being, which she studied in fish. From the start I found her thesis work to be exceptionally thoughtful, well-conceived, well-executed, and with really nice results. Maybe you caught her presentation at ABS 2021. In our mentoring meetings, Marcela, Eliane, and I delved as a team into Marcela’s thesis, chapter by chapter, and talked about the content of the projects, from hypotheses to experimental design, methods, predictions, and data interpretation. Much more intensive and probably more useful from a mentoring standpoint were our conversations looking forward to next steps. How does one know where to publish? What are some strategies for converting thesis chapters into publications? How does one start to look for post-doctoral work and beyond? How does one handle critical feedback from reviewers, grant panels, etc.? And what is the role of science (and scientists) anyway in this crazy, upside-down world?

It was especially fun to compare our experiences as researchers and teachers at large public universities. One topic to which we kept returning concerned the culture of mentoring young scientists, as it plays out in our respective universities and countries (yes, it was kind of meta to use our mentoring time to talk about mentoring). One main contrast in our experiences is that mentoring and professional development programs for graduate students have, over the past few decades, become widespread and de rigueur in North America, but (with some notable exceptions) have been lagging in Latin America. To wit, LAMP turned out to be Marcela’s first formal mentoring program.

We also ventured into the more focused question of what roles faculty should play on graduate student thesis committees. One school of thought, reflected in the structure of thesis committees in many Brazilian institutions, is that faculty on thesis committees are there as evaluators -- to read a thesis (and learn about the thesis work) when it is complete, and to then judge whether it meets some threshold of quality. The other main school of thought, more reflective of the (more recent) North American tradition, is that faculty committees should work with students during thesis development and execution, and provide constructive feedback along the way. Although not necessarily recognized as such, committees of this type that work well are, in essence, mentoring enterprises. This is not to say that North American institutions have it all figured out. For instance, many Brazilian graduate students receive stipends through state funds, which takes the pressure off faculty to fund student stipends through grants. It would be nice if our North American state governments similarly recognized the value of graduate-level training.

In any case: perhaps the main value of a program such as LAMP is not just as a vehicle for mentoring in and of itself, but also as a way to spread the good word about mentoring culture. Programs like LAMP can model, in concrete terms, how faculty can be more helpful and supportive of young scientists. As slow-moving institutions like universities catch up, scientific societies like ABS can help fill the gap. It would be great to see continued support for the program!


Meu nome é Jeff Podos, sou professor de Biologia na Universidade de Massachusetts, Amherst, EUA. Como parte de minha pesquisa, conduzi projetos no Brasil e no Equador, principalmente sobre comunicação vocal, seleção sexual e evolução em aves. Foi uma honra participar da primeira edição do LAMP e trabalhar com Marcela e Eliane.

A pesquisa de doutorado da Marcela focou nos impactos da estimulação tátil na cognição e no bem-estar, que ela estudou em peixes. Desde o início, achei seu trabalho de tese excepcionalmente bem elaborado, bem concebido, bem executado e com resultados muito bons. Talvez você tenha assistido à apresentação dela no ABS 2021. Em nossos encontros, Marcela, Eliane e eu trabalhamos em equipe e nos aprofundamos na tese de Marcela, capítulo por capítulo - conversamos sobre o conteúdo dos projetos, desde as hipóteses até o desenho experimental, métodos, previsões, e interpretação de dados. Muito mais intensas e provavelmente mais úteis do ponto de vista da mentoria foram nossas conversas sobre os próximos passos. Como saber onde publicar? Quais são algumas estratégias para converter capítulos de tese em publicações? Como se começa a buscar o pós-doutorado e além dele? Como alguém lida com avaliações críticas de revisores, avaliações de bolsas etc.? E qual é o papel da ciência (e dos cientistas), afinal, neste mundo louco e de cabeça para baixo?

Foi especialmente divertido comparar nossas experiências como pesquisadores e professores em grandes universidades públicas. Um tópico ao qual sempre voltamos dizia respeito à cultura de orientação de jovens cientistas e como ela ocorre em nossas respectivas universidades e países (sim, foi uma das metas usar nosso tempo de orientação para falar sobre orientação). Um grande contraste em nossas experiências é que os programas de mentoria e desenvolvimento profissional para estudantes de pós-graduação se tornaram, ao longo das últimas décadas, difundidos e formais na América do Norte, mas (com algumas exceções notáveis) têm ficado para trás na América Latina. Ou seja, o LAMP acabou sendo o primeiro programa formal de mentoria de Marcela.

Também nos aventuramos na questão mais específica sobre quais papéis o corpo docente deveria desempenhar nas comissões examinadoras de teses. Uma escola de pensamento, refletida na estrutura das bancas examinadoras em muitas instituições brasileiras, é que o comitê seja avaliativo - ler uma tese (e aprender sobre o trabalho de tese) quando ela já está concluída e, então, julgar se atende a um limite mínimo de qualidade. A outra principal escola de pensamento, que reflete a tradição norte-americana mais recente, é que as comissões de docentes devem trabalhar com os alunos durante o desenvolvimento e a execução da tese e fornecer um feedback construtivo ao longo do curso. Embora não necessariamente reconhecidos como tal, comitês desse tipo são, em essência, atividades de mentoria. Isso não quer dizer que as instituições norte-americanas tenham tudo resolvido. Por exemplo, muitos alunos de pós-graduação brasileiros recebem bolsas de fundos estaduais, o que diminui a pressão sobre o corpo docente para financiar pós-graduandos por meio de bolsas. Seria bom se nossos governos estaduais norte-americanos também reconhecessem o valor do treinamento em nível de pós-graduação.

De qualquer forma: talvez o valor principal de um programa como o LAMP não seja apenas atuar como um veículo para a mentoria em si mas, também, espalhar as vantagens sobre a cultura da mentoria. O LAMP modela, em termos concretos, como o corpo docente pode ser mais cooperativo e apoiar os jovens cientistas. Enquanto instituições lentas como universidades buscam se atualizar, sociedades científicas como ABS podem ajudar a preencher a lacuna. Seria ótimo ver o apoio contínuo ao programa!


Latin American Affairs Committee Funding Support for ABS Members to Participate in Plenary/Workshops in Latin America

The Latin American Affairs Committee has annual funds to support the travel of ABS members from the US and Canada to participate in plenaries/workshops organized by Latin American scientists and held in Latin America. This year, the LAAC had the great pleasure of supporting the travel of Dr. Maydianne Andrade to the International Congress of Arachnology, 2023 which was held in Montevideo, Uruguay. During her time in Montevideo, Dr. Andrade gave a workshop titled: "Recognizing and Interrupting Unconscious Bias in STEM" for 40 participants, as well as a plenary titled: "Control, Context and choosiness: flipping the lenses to see female tactics in widow spiders" for 200 conference attendees. Thank you to Dr. Andrade and to the conference organizers for making this happen!

For more information on these funds, please see: https://www.animalbehaviorsociety.org/web/committees-la-affairs.php


 

 
ABS Newsletter

Send general correspondence concerning the Society to Norman Lee, Secretary, at: [email protected]. Deadlines for materials to be included in the Newsletter are the 15th of the month preceding each issue. The next deadline is September 15, 2023. Articles submitted by members of the Society and judged by the Secretary to be appropriate are occasionally published in the ABS newsletter. The publication of such material does not imply ABS endorsement of the opinions expressed by contributors.

Animal Behavior Society Website: http://www.animalbehaviorsociety.org

Animal Behaviour

Animal Behavior, manuscripts and editorial matters: Authors should submit manuscripts online to Elsevier’s Editorial System (http://ees.elsevier.com/anbeh/). For enquiries relating to submissions prior to acceptance, contact the Journal Manager ([email protected]). For enquiries relating to submissions after acceptance, visit Elsevier at http://www.elsevier.com/journals. For other general correspondence, contact Kris Bruner, Managing Editor, Animal Behaviour, Indiana University, 409 N. Park Avenue, Bloomington, IN 47408, USA. E-mail: [email protected]. Phone: 812-345-0497.

Change of address, missing or defective issues: ABS Central Office, 2111 Chestnut Avenue, Suite 145, Glenview, IL 60025, US. Phone: 312-893-6585. Fax: 312-896-5614. E-mail: [email protected].